sábado, 13 de novembro de 2010

Esperança...

''Com sonhos como os de criança me vi
Alheia fiquei ao sentir, que tais sonhos perdendo-se estavam.
Pensamentos apenas restavam, de momentos que outrora vivi.

Mas com toque celeste e divino, livrou-me o Pai de possível
vil destino, mostrando-me seu amor sem par.

Esperançosa então eu me vi, de um recomeço a partir daí,
a oportunidade de poder sonhar.
Guarda-me Senhor de alguns pensamentos e de mim mesmo,
agradar-te almejo, pois acalmas as ondas do meu mar...''


(Esperança - Thays de Souza)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tempo para você.





''Se as últimas décadas foram marcadas pelas vitórias da medicina sobre muitas doenças do corpo, o desafio do século 21 é ajudar a humanidade a não entrar em colapso emocional. Não se trata apenas dos distúrbios sérios, que pedem tratamento profissional com terapias e remédios, mas do equilíbrio emocional no dia a dia. Saúde é mais que ausência de doença, é bem-estar total.''


 Os especialistas falam de vários inimigos da saúde emocional, entre eles: a ansiedade e culpa. Os sintomas podem ser percebidos no pai que perde o sono por causa do risco do desemprego; da mulher que vive a pressão de conciliar o trabalho com o papel de mãe; ou de um adolescente que, bombardeado pela propaganda, que acredita que seu valor se mede pela marca de uma roupa. O pior da ansiedade é que ela nos aprisiona ao futuro. Coloca a felicidade como algo a ser alcançado, mas indisponível agora. Cria o sentimento de constante insatisfação, mau humor e intolerância. Faz com que as incertezas do amanhã tirem a paz de hoje. 
 A culpa, por sua vez, nos amarra ao passado. Seu peso pode ser sentido pelos pais que perderam o filho para as drogas; pelo jovem, outrora ingrato, que agora toca o caixão da mãe; ou pelo marido que carrega o remorso da destruição de seu lar por uma aventura amorosa. A culpa não resolvida esgota as forças. Suga o que há de melhor em nós. Ri dos sonhos de liberdade e regeneração, jogando na cara do culpado uma divida impagável. Gera angústia, depressão. Pode matar.


O segredo -  O problema é moderno, mas a solução de Deus é muito antiga: ''Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal'' (Mateus 6:34). O conselho é simples e prático, porque Ele, no verso anterior, promete suprir todas as necessidades daqueles que o buscarem (v. 33). Se você duvida, olhe para as aves, que não não pedem socorro e não fazem nada por merecê-lo, mas mesmo assim são sustentadas (v. 26). O texto ainda termina dizendo que é inútil o homem se angustiar em relação ao que não pode mudar, pois aquilo que está além de nós, deve-se confiar em Deus (v. 27). Para os ansiosos, Ele pode quebrar as cadeias que os prendem ao futuro.

Quanto a culpa, alguns psicólogos diriam que o Cristianismo é a religião que mais oprime o homem. É verdade que durante muitos séculos uma falsa compreensão sobre o caráter divino fez da fé um fardo insuportável. Mas esse não é o retrato que a bíblia pinta: ''Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso...'' (Mateus 11:28). A paz interior que Deus concede está além do entendimento, porque não vem de passeatas contra a violência ou de acordos de cessar-fogo, mas do toque de quem conhece o íntimo do ser humano. Ele é especialista em jogar culpas no fundo do mar e apagar o passado perturbador..

É um recado do Céu, no presente, de que é possível viver livre do passado e não temer o futuro.

sábado, 25 de setembro de 2010

O outro...



O ser humano é aquilo que lhe é imposto, desde que ele permita que isso aconteça. Ser induzido pelo meio é virar marionete ou massa de manobra, mais um no sistema. Todos possuímos bem dentro de nós, a necessidade de sermos sentidos e compreendidos, mas mesmo assim temos a dificuldade de entendermos as necessidades alheias.

Temos também o mal hábito de julgar o outro por aquilo que somos ou deixamos de ser. Não abrimos nossa mente e não entendemos quando a do outro de expande, não assumimos nossos defeitos e não acreditamos quando o outro tenta mudar, não convertemos esses defeitos em coisas boas e não entendemos nem aceitamos quando o outro assim o faz.
Porque nos equivocamos pensando que tudo se limita ao que somos ou o que conseguimos ser.

Quando passamos a analisar o outro, vemos que podemos sim ser diferentes. Mais amorosos, amigos, educados. Que podemos sim ter empatia, quando vermos que a nossa necessidade está contida no outro, e que dar é bem melhor que receber.

Amar é olhar o outro como a nós mesmos. Mais que um mandamento, algo que mudaria vidas.

Por:
Thays de Souza Lima

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Musicalisando



Eu nasci com a música dentro de mim. Ela me era tão necessária quanto a comida ou a água.


terça-feira, 17 de agosto de 2010




''My one purpose in life is to help people find a personal relationship with God, which, I believe, comes through knowing Christ''


Por,
Thays de Souza Lima.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pois eu escolhi...




Passam os dias, passam os meses, passam os anos. E cada vez mais, me envergonho da raça humana, de suas atitudes, de sua falta de amor. Onde está a educação, a compaixão, o amor pelo próximo, o respeito, a empatia, o zelo pela harmonia?

O mundo é o que fazemos dele. Sempre direi isso. O mundo é trevas porque assim queremso. Somos mesquinhos, egoístas, gananciosos, invejosos, sem amor, agimos por interesse, fazemos apenas aquilo que nos convém, viramos as costas para o nosso próximo, ignoramos suas dores, usamos palavras rudes para machucar, não medimos as consequências. Me diga você qual a graça de ser assim! Qual a graça de ser mais um na multidão de marionetes? Multidão dominada por seus desejos.

Pois eu escolhi a luz. Aquela que recebi quando encontrei o verdadeiro amor, aquele que é o proprio amor, quando encontrei a Deus. Pois aquele que vive no amor vive em Deus e Deus vive nele.
Poder de verdade não é dominar. Poder é não se deixar dominar.

É preciso traçar outra tragetória, uma ação de ação de efeito é preciso. Coloque em prática o evangelho de Cristo, pois ele nos da poder pra revolucionar.

Não caminhem como mais um dos manipulados, rejeite a propaganda que te leva a consumir o imoral, não se sujeite a maldita lavagem cerebral. Não podemos nos acomodar.
Jesus Cristo nos dá poder pra revolucionar!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O peso da palavra.(Analise do ser humano)




Um dos motivos de tantas desordens entre os seres humanos é que as pessoas não pensam antes de falar. Antes da informação ser processada no cérebro, a boca ja despeja uma torrente de besteiras sem fim. E besteiras das mais diversas possíveis.

Disseram-me certa vez que a parte mais perigosa no ser humano é a língua. Que essa possuiria um poder mortífero. Que as palavras por ela proferidas tinham tanto o poder de uma bomba de grande destruição, como poder da vida.
A língua fere, afasta pessoas, destroi amizades, família, libera mentiras, falsidades, pode até atrair coisas ruins.

Mas se começássemos a ver tudo de um modo diferente, pesar as palavras pensar nas consequências. Os que estão ao nosso redor sofreriam menos, nós sofreriamos menos, o mundo teria mais paz.

Por que o mal só atrai o mal, e o que você planta hoje, colherá amanhã.Para toda ação existe uma reação. Se enganarmos hoje, seremos enganados amanhã. Se mentirmos hoje, mentirão para nós amanhã. Se machucarmos alguém hoje, seremos machucados amanhã. Porque no mundo o lema é cada um com seu papel.

Como pode alguém plantar banana e colher jaca?

O futuro é consequência do que somos hoje, do que fazemos hoje. Não se pode fazer voltar ao copo a água derramada.

E enquanto não nos conscientizarmos de que somos nós, os responsáveis pela mudança, tudo será superficialmente vivido.

Por,
Thays de Souza Lima

terça-feira, 27 de julho de 2010

A alma do outro...




"A alma do outro é uma floresta escura" ,disse o poeta Rainer Maria Rilke.

A vida vai nos ensinando quanto isso é verdade. Pais e filhos, irmãos, amigos e amantes podem conviver décadas a fio, podem ter uma relação intensa, podem se divertir juntos e sofrer juntos, ter gostos parecidos ou complementares, ser interessantes uns para os outros, superar grandes conflitos – mas persiste o lado avesso, o atrás da máscara, que nunca se expõe nem se dissipa.

Nem todos os mal-entendidos, mágoas e brigas se dão porque somos maus, mas por problemas de comunicação. Porque até a morte nos conheceremos pouco, porque não sabemos como agir. Se nem sei direito quem sou, como conhecer melhor o outro, meu pai, meu filho, meu parceiro, meu amigo – e como agir direito?

Amor e amizade transitam entre esses dois "eus" que se relacionam em harmonia e conflito: afeto, generosidade, atenção, cuidados, desejo de partilhamento ou de vida em comum, vontade de fazer e ser um bem, e de obter do outro o que para a gente é um bem, o complicado respeito ao espaço do outro, formam um campo de batalha e uma ponte. Pontes podem ser precárias, estradas têm buracos, caminhos escondem armadilhas inconscientes que preparamos para nossos próprios passos em direção do outro. O que está mergulhado no inconsciente é nosso maior tesouro e o mais insidioso perigo.

Pensar sobre a incomunicabilidade ou esse espaço dela em todos os relacionamentos significa pensar no silêncio: a palavra que devia ter sido pronunciada, mas ficou fechada na garganta e era hora de falar; o silêncio que não foi erguido no momento exato – e era o momento de calar.


Mas, como escrevi várias vezes, a gente não sabia. É a incomunicabilidade, não por maldade ou jogo de poder, mas por alienação ou simples impossibilidade. Anos depois poderá vir a cobrança: por que naquela hora você não disse isso? Ou: por que naquele momento você disse aquilo?

Relacionar-se é uma aventura, fonte de alegria e risco de desgosto. Na relação defrontam-se personalidades, dialogam neuroses, esgrimem sonhos e reina o desejo de manipular disfarçado de delicadeza, necessidade ou até carinho. Difícil? Difícil sem dúvida, mas sem essa viagem emocional a existência é um deserto sem miragens.

No relacionamento amoroso, familiar ou amigo acredito que partilhar a vida com alguém que valha a pena é enriquecê-la; permanecer numa relação desgastada é suicídio emocional, é desperdício de vida. Entre fixar e romper, o conflito e o medo do erro.

Somos todos pobres humanos, somos todos frágeis e aflitos, todos precisamos amar e ser amados, mas às vezes laços inconscientes enredam nossos passos e fecham nosso coração. A balança tem de ser acionada: prevalecem conflitos ásperos e a hostilidade, ou a ternura e aqueles conflitos que ajudam a crescer e amar melhor, a se conhecer melhor e melhor enxergar o outro? O olhar precisa ser atento: mais coisas negativas ou mais gestos positivos? Mais alegria ou mais sofrimento? Mais esperança ou mais resignação?

Cabe a cada um de nós decidir, e isso exige auto-exame, avaliação. Posso dizer que sempre vale a pena, sobretudo vale a pena apostar quando ainda existe afeto e interesse, quando o outro continua sendo um desafio em lugar de um tédio, e quando, entre pais e filhos, irmãos, amigos ou amantes, continua a disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro, o que deseja, de que precisa, o que pode – o que lhe é possível fazer.


Em certas fases, é preciso matar a cada dia um leão; em outras, estamos num oásis. Não há receitas a não ser abertura, sinceridade, humildade que não é rebaixamento. Além do amor, naturalmente, mas esse às vezes é um luxo, como a alegria, que poucos se permitem.


Seja como for, com alguma sorte e boa vontade a alma do outro pode também ser a doce fonte da vida.


Por,
Lya Luft.
Revista Veja.

sábado, 24 de julho de 2010

Ouve minha oração Senhor...




Eu rejeito Tudo o que não vem de Ti. Minha família é separada para Te servir,sobre ela está a Tua forte mão, protegendo os sons dos nossos corações.

Eu profetizo sobre a minha casa água e pão. Saúde para os meus futuros filhos, santificação. Tua palavra para nos manter, firmes sobre a rocha que nunca irá ceder.

Minha casa, edificada em ti está. Minha família, foi consagrada pra Te adorar. Minhas primícias, eu sempre quero Te entregar e Tuas bênçãos irão sempre me acompanhar.

Os Teus planos são os meus,e não há em qualquer parte do mundo ou em qualquer lugar
outro bem maior que se compare a Ti. Minha adoração se rende só a Ti. A Tempestade está batendo em minha porta, mas eu não aceito em nome de Jesus. Minha família mora debaixo de Tua luz.

Minha casa será uma casa de bênção.
Minha casa será um pedaço do céu.
Nela estarão reunidos adoradores que só exaltam ao Deus verdadeiro e fiel. Minha casa será reconhecida como um lugar de milagres e oração. Onde Jesus tem prazer em ficar, onde o Espírito Santo habita, onde há prosperidade, amor e vida.

Faça do meu lar Senhor, um lugar de harmonia. Faça do meu coração tua casa todo dia
Esteja à vontade pra ficar e nunca mais partir, pois a casa que um dia te recebeu
nunca mais saberá viver sem ti...

Deus, tu és indispensavel na minha vida!


Thays de Souza Lima

terça-feira, 20 de julho de 2010

Maldita lei da compensação.




''Intensamente vivida acumula-se-me a vida em dias, meses e anos.'' (Trecho de Fernando Pessoa com uma pequena alteração).

Vivemos hoje num mundo superficial, de coisas superficiais, sentimentos superficiais e pessoas superficiais. Da-se mais importância aos proprios prazeres do que ao bem estar e a felicidade do próximo. Na verdade as pessoas são tratadas como objetos, objetos de desejo.

Hedonismo virou palavra de ordem. Compensação também. Como expressa bem a letra da música:
'' Ontem a noite ele mentiu ao dizer que te ama, ele só queria você deitada na cama. E ela só deitou por que também estava afim, um usou o outro e a historia termina assim. Eu te ajudo e você me ajuda, eu te dou o sal e você me da açucar. É inevitavel a troca só rola quando é viavel. Eu te dou dinheiro e você me da satisfação, uma mão lava a outra na lei da compensação.''

Enquanto ignorarmos os temores, medos e inseguranças do próximo. Invalidarmos seus cuidados, carinhos e atenção. E fizermos deles nossa âncora, utilizando-os somente quando estamos afim. Estaremos contribuindo para que o mundo fique mais cinza e mais under do que ja é.

Todos os dias machucamos alguém. Deixamos de dar aquele sorriso, aquele bom dia. Não nos importamos com suas feridas, pelo contrario, ajudamos a abri-las cada vez mais. Ignoramos sentimentos verdadeiros, usamos meias verdades para nos aproximar de alguém.

Enfim, tratamos muitos daqueles que mais nos querem bem como meros serviçais. Nos servem quando estamos afim.

E você, como tem tratado aqueles que te amam e estão ao seu redor?

Pense,questione-se, analize-se!

''Dê-me flores enquanto posso aprecia-las, pois depois elas só servirão para cobrir minha sepultura.'' (Pregador Luo)


Por,
Thays de Souza Lima.

sábado, 3 de julho de 2010

O que é impossivel pra Thays?



Com os olhos de quem quer ter uma oportunidade,com os olhos de quem quer ter uma vida de verdade.É assim que eu olho, é assim eu vejo,grande eu penso, grande almejo...

Quem ousou conquistar e saiu pra lutar, chega mais longe!Tem gente que nem quis tentar. Multiplica seus talentos não enterra não, senão na hora da verdade vai ser a maior decepção.

Tem que correr, tem que superar,pode doer, não vou brecar...
Minha ordem e progresso deixa que eu mesmo faço.Boto o fé em Jah e força no meus braços.As muralhas que eu puder eu mesmo derrubo, aquelas que não der, Deus põe no chão pra mim.Sem preconceito, sem racismo, seem inveja, nada me pára antes do fim.
Seem olho gordo, sem conspiração, patifaria bate na minha porta e cai no chão
Eu chuto pra longe toda a má vibração!

Eu sou mais que vencedor, nada nessa vida é impossível pra mim. Eu nasci pra conquistar, nada nessa vida é impossível pra mim.
O Impossível é uma palavra muito grande que gente pequena usa pra tentar nos oprimir.

Mas a vida ensina, sou eu sei o que passei. A vida não é fácil, mas eu tô ligada,eu sigo o meu caminho, tô firme, tô aí. Não há nada nessa vida que me faça desistir.
São várias coisas que sobrevem, só segura quem é nobre,força de vontade, pensamento forte.
Mas eu ergo a mão pro alto e faço a diferença,fico sempre em paz com a minha consciência.No caminho certo, em direção ao futuro,cantando com alma e sentimento puro,música e cultura pra fugir da tristeza.
O céu é um maçarico e eu vou deixar a chapa quente,tenho fé em Deus e no poder da minha mente.Carta na manga pro elemento surpresa.
Se disseram pra você que você não vai conseguir,deixa pra lá.

No ring, na pista ou na vida eu sou especialista, aqui se não brinca.Quem melhor
do que quem levou na pele pra poder falar pro povo que ainda há uma solução?
Quem melhor do que nossa gente unida pra estancar essa ferida da discriminação?

Quem melhor?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Para cada ocasião: Paciência



Pra cada ocasião a vida nos pede... paciência.
Esperar a tempestade passar não é tão facil para quem não tem abrigo. Você acaba se molhando em algum ponto do caminho. E essa água não é de leveza, ela pesa as roupas, dificulta a caminhada. É aí que devemos buscar mais paciência, e nos deparar com mais um sentimento dificil, o da espera.
Esperar que o sol brilhe e leve o tempo nebuloso. Seque nossa roupa, nos deixe mais leves e nos encoraje a seguir em frente. Esperar que tudo seja diferente.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Renove-se



A vida consiste em renovar-se sempre. Sempre que algo nos entristece,sempre que algo nos amedronta,sempre que algo nos faz querer desistir,sempre que algo nos faz não enxergar saídas,sempre que nos decepcionamos com algo ou alguém,sempre que parece que não haverá mais solução.
Renovar-se implica esforço, pois transformar pesares em bons sentimentos exige muito de nós.
Quando pensamos que para tudo em nossa vida a uma finalidade e que dores presentes serão alegrias futuras, começamos a ver a vida com prisma colorido.
Aumentam as expectativas e também as esperanças. Começamos a acreditar que tudo vai ser diferente. E então, somos... renovados.

Por,
Thays de Souza Lima

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Verdadeira leveza


Quando somos crianças tudo nos parece clear. Mas aí vamos crescendo e vendo que nada é tão claro assim, e a vida as vezes parece uma montanha russa dentro de um túnel.

Cada vez sentimos mais saudades da simplicidade da infância, onde o que queriamos é que o sol brilhasse até mais tarde. Esse desejo se perpetua com os anos, mas com uma diferença, dias ensolarados não trazem tanta satisfação assim, pois nos vemos sufocados pelo estresse do dia-a-dia, as responsabilidades que pesam em nossos ombros, a imcompreensão de muitos, a flexibilidade de poucos. Sem falar na pressão que sofremos para que se faça valer a frase: ''Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.'' (Carlos Drummond de Andrade).

A realidade é que estamos cansados. Se não da lida e do trabalho, mas das desilusões e pesares do viver. O mundo adoece. As pessoas adoecem.

Cada vez mais tem se procurado a felicidade nas coisas banais. Dinheiro,fama a qualquer custo, ''amor'' por interesse, prazeres sexuais desordenados. Não se enxerga mais as coisas simples e prazeirosas da vida. Apreciar a natureza,admirar o mar,o céu,o balançar e o verde das árvores,a noite comtemplar o brilho das estrelas e a beleza da lua no céu, e em tudo isso enxergar a Deus, ligar-se a ele. Lembrar que somos mais que criaturas, somos filhos amados, e consequentemente semelhantes.
Por isso é importante que nos amemos voluntariamente, assim como o Pai nos amou. Quem vive no amor vive em Deus, e Deus vive nele.

Lembrar desse amor é algo indescritivelmente maravilhoso para aqueles que se permitem sentir, uma vibe que erva nenhuma proporciona e Deus nos dá gratuitamente. Um amor que deixa sua mente aberta 24h por dia.

Então é preciso que vivamos esse amor, que respiremos ele no ar,vê-lo em cada detalhe da natureza. Só assim podemos abstrair aquilo que nos intoxica e seremos verdadeiramente livres.

Por,
Thays de Souza Lima

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Minha vida, meu tempo...

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

domingo, 20 de junho de 2010

Unidade na diversidade.




Video de minha autoria, para algumas pessoas da minha vida.

Do you want a revolution?



Estou cansanda de ver as pessoas matando umas as outras,cansada de pais que abandonam seus filhos. Isso serve pra qualquer um que estiver lendo,veja, você deveria enfrentar seus problemas.
Cansada de discussões sobre religião. Sempre uns julgando aos outros.
Chega de racismo!Facismo!Poluição!De crimes!De mortes!Políticos mentirosos !
Todos tentam...
Pra ganhar dinheiro, tenho que dar duro.
Mas tudo vai melhorar, a revolução está perto.

Em todo lugar tentam me julgar ,tentam me rotular.
Mas não conseguirão,pois estou com Cristo!

sábado, 12 de junho de 2010

Me imagine...




Quero ser livre dos meus preconceitos, livre dos meus erros, quero ser livre das lembranças que me prendem ao passado, livre de todo sentimento de culpa, da minha natureza pecaminosa, do egoísmo que me prende a mim mesma, livre para receber o poder do espirito de Deus em minha vida.

Eu me imagino esquecendo daqueles que me feriram, lembrando de tudo o que você me disse, Senhor. Você pode me imaginar?
Eu quero viver e não ter que ler algumas páginas de novo!
Deus,eu admito que foi difícil ver você amando alguém como eu, mas finalmente eu posso me imaginar.

Me imagine!
Sentindo aquela Alegria que não se encontra por aí... Você pode me imaginar?
Esquecendo de certas dores do passado, e feliz por ter uma outra chance, meu coração vai dançar, pois eu não vou ter que ler aquela página de novo.

Imagine Deus sussurrando em seu ouvido dizendo a você que tudo aquilo que aconteceu, agora já se foi ("já é passado")!

Se foi, se foi, se foi, tudo se foi!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pensar é Transgredir por Lya Luft

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

domingo, 2 de maio de 2010

Brasil- O eterno 1° de abril

http://www.youtube.com/watch?v=NvhO93OMycg


["Aprovado o salário mínimo de cinco mil reais",
"Agora o brasileiro se aposenta com trinta anos de idade",
"Eleito o primeiro presidente negro dos EUA",
"Políticos do Brasil são os mais honestos do mundo",
"Pesquisas revelam que a televisão é o meio de comunicação mais educativo para as crianças",
"Estudos comprovaram que fumar faz bem para a saúde",
"E álcool fortalece o fígado"]


Veja como o mundo é mentiroso e traiçoeiro,
Abusam da sua fé.
O Brasil tá sempre em 1º lugar.
A propaganda diz que alcool é bom e que é legal fumar!
Será que é hoje que eu vou ganhar na loto?
Andar de moto, mais seguro se cair
E não quebrar os ossos.
O Maluf falou que não tem grana na Suíça,
E a gente acredita (aham!)

''- Não fiz plástica, nasci assim bonita!''
Diz a modelo da capa da revista.
''- Eu jogo por amor à camisa.''
Diz o futebolista,
Então me dá a grana e fica só com a sua camisa!
Gstaram milhões de pesquisa e a AIDS foi banida.
Na África enfim, chegou o progresso.
Os africanos agora são empresários de sucesso.
Paulista parou de falar mal de carioca,
porque agora carioca gosta de paulista.
Saiu no jornal seu nome numa lista
Você ganhou uma casa com piscina,
Carro zero na garagem que já vem com motorista.

Que compensação que nada,
Eu te amo de verdade,
O povo se ajuda porque ama a caridade.
O Pinóchio só falava a verdade nunca
contou uma mentira, nem cometeu sequer um embute.
Ele não parece com o Clinton ou o George Bush,
Tá tudo perfeito no mundo, acabou o lodo.
O caloteiro paga o sogro,
O vagabundo tá de emprego novo.
A TV é o tesouro do povo,
A riqueza da gente,
Quanto programa inteligente de domingo à tarde.
É tanta cultura, somente pura arte,
Que o povo nem precisa mais de faculdade.

''-Compre meu carnê e eu te dou um mihão.''
Coloca silicone, vira a nova sensação.
Nunca mais vai comprar nada à prestação,
nem mesmo os presentes de natal.
[Fenomenal!]
O carnaval é a festa do povo,
Tem a ver com tradição,
Não tem nada de imoral,
Gringo vem porque gosta, não é turismo sexual,
Gente pelada é apenas um traço cultural.

Claro que é!
O traço cultural de um povo extrovertido.
É muito educativo,
Principalmente pra sua filha e pro seu filho.
Cê num acha?
- Pô! Lógico que é! Fala a verdade!
Num é legal? Ô!
Aquele monte de gente bêbada, pelada,
Atropelando e sendo atropelada na estrada, uuh!



''- A história do homem é cheia de glórias.
Os negros são prósperos, só existem vitórias.
Não há a necessidade de um messias
Nem de um salvador!
O Homo sapiens salvará a si mesmo do caos.''

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O que se tornou a MTV?




Quem acompanhava a MTV algum tempo atrás ja deve ter percebido que sua programação não está nos seus melhores dias. Os programas não estão lá tão criativos, os VJ's não estão lá tão engraçados, não usam piadas tão inteligentes, e o pior, apelam para a crítica do trabalho de antigos colegas. Eu sei que as vezes criticar é muito bom, e até construtivo (porque não), mas usar isso como tática desesperada para atrair a atenção dos telespctadores é demais.

Por exemplo, eu gosto do Carlinhos e do Vinícius (Mano Quetinho e Mano Mendigo, lembram?), mas não aprovo a forma com que eles se referem a antiga emissora, ta certo que para entrar no Pânico na TV você não precisa ser nenhum Einstein, basta apenas um bom par de silicones nos seios, um bumbum mutante que também recebeu as tais próteses e roupas microscópicas (que de preferência tire o valor que lhes resta e façam os homens lhe enxergarem como Picanha num churrasco). Mesmo assim eles não podiam agir dessa maneira, é como cuspir no prato que comeu.

Mas voltando a MTV, não poderia deixar de falar sobre esses novos hits tocados e mostrados nos programas, tá, eu sei que o número de desinterias musicais tem crescido assustadoramente em relação ao número de pessoas realmente talentosas, mas eu não me conformo, nunca me conformarei.Onde estão os antigos clipes? Onde estão os Guns N' Roses, Led Zeppelin, Pink Floyd?E os Beatles?Onde estão os bons clipes nacionais?O Rappa, Rita Lee, Skank, Os Paralamas?Por que nós temos que ouvir, Nx Zero, Fresno, Rosa de Sarom, Bonde da Stronda e um monte dessas porcarias de Emos insuportáveis? Por que?Por que? Por que???!!!

E os VJ's? Antes falar da Maddona e seu narcisismo escancarado, Britney e suas baixarias, os Emos e seus hits sem substâncias e a roubalheira do Planalto, era no mínimo instigante, mas agora o que eles fazem mesmo é dedicar seu tempo (e tomar o nosso) a falar piadas infames e sem graça e criticar antigos colegas. É ai que você vê como o ser humano se torna muita das vezes deplorável incapaz de aceitar a ascenção pessoal e profissional do próximo. Acreditam que eles até fizeram um Top Five de antigos VJ's que se deram bem em outras emissoras? Se não me falha a memória os nomes eram: Fernanda Lima(que conquistou um espaço maior na telinha, ganhou notoriedade, e o melhor, é mulher de Rodrigo Hilbert), Zeca Camargo (Preciso nem falar né? O único defeito é ser Global, mas ninguém é perfeito), Marcio Garcia (Outro que não consegue cortar o cordão umbulical com a Central Globo de Porcarias, mas querendo eu ou não, também conquistou seu espaço), André Vasco (conseguiu seu próprio programa no SBT, mesmo não sendo o recorde de audiência do horário) e Marcos Mion (que surpreendeu a todos passando para a emissora do Bispo conversador, e ainda levando consigo nomes como João Gordo, o escroto do punk rock). E falando em Marcos Mion, este sim, foi a maior vítima da língua ferina dos atuais VJ's inconformados, Dani Calabresa e Bento sei lá de que, do programa Forum MTV, que dedicaram grande parte do seu tempo no ar para falar, criticar, esfolar, descascar o tal Mion como uma banana verde. Não sou a defensora do Mion, mas também acho a inveja um sentimento muito feio. E os seus argumentos contra o cara não foram nada convincentes. Eles criticaram o fato do programa ser um pouco engajado, das piadas não falarem tanto em sexo, de não ter tanto palavrão (acreditem se quiser, João Gordo sem palavrão), criticaram até as 6.000 árvores plantadas por Mion e sua trupe. Bom, eu achei uma atitude muito nobre. Eu admito que a estréia do programa não foi tão boa ou impactante como eu esperava, mas também não está tão ruim como eles dizem.

Mas a maior das minhas revoltas, o apogeu das minhas insatisfações se deu quando assisti pela primeira vez o programa substituto do ''É Tudo Improviso'' antes transmitido pela MTV e agora exibido na Band nas férias do ''CQC - Custe o que Custar''. O nome do tal programa faz juz a sua qualidade (ou baixa qualidade), se chama ''5ª Categoria''. Agora, por favor me respondam, o que os fazem pensar que esse novo programa está no mesmo nível ou é superior ao antigo? Sou suspeita para falar, pois sou a maior admiradora dos caras do ''É Tudo Improviso'', eles são otimos atores, não precisam apelar e até seus erros nos fazem rir. Já os substitutos, pecam em suas piadas que são toscas e infames, apelam para a putaria e fazem tudo, menos improvisar e verdade.

Enfim, isso é a prova do fim do mundo, o Apocalipse. E ainda tem gente que diz que a Biblia é cheia de histórias da carochinha. Não sei você, mas pra mim isso é a prova concreta do Armagedom.

Por,
Thays de Souza.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A praga moderna




"O que somos mesmo, neste período pós-moderno
de que algumas pessoas tanto se orgulham, é estressados"



Nossas pestes – que também as temos – podem ser menos tenebrosas do que as medievais, que nos faziam apodrecer em vida. Mas, mesmo mais higiênicas, destroem. E se multiplicam, na medida em que se multiplica o nosso stress. Ou melhor: o stress é uma das modernas pragas. Quanto mais naturebas estamos, mais longe da mãe natureza, que por sua vez reclama e esperneia: tsunamis, tempestades, derretimento de geleiras, clima destrambelhado. Ser natural passou a não ser natural. Ser natural está em grave crise.

O bom mesmo é ser virtual – mas isso é assunto para outra coluna, ou várias. Porque, se de um lado somos cada vez mais cibernéticos e virtuais, de outro cultivamos amores vampirescos, paixões por lobisomens, e somos fãs de simpáticos bruxos em revoadas de vassouras. Mudaram, os nossos ídolos. Não sei se para pior, mas certamente para bem interessantes. Pois nosso lado contraditório é que nos torna interessantes, em consultórios de psiquiatras, em textos de ficcionistas. Também na vida cotidiana aquela velhíssima voz do instinto, voz das nossas entranhas, deixou de funcionar. Ou funciona mal. Desafina, resmunga, rosna. A gente não escuta muita coisa quando, por acaso ou num esforço heroico, consegue parar, calar a boca, as aflições e a barulheira ao redor.

O que somos mesmo, neste período pós-moderno de que algumas pessoas tanto se orgulham, é estressados. Não tem doença em que algum médico ou psiquiatra não sentencie, depois de recitar os enigmáticos termos médicos: "E tem também o stress". Para alguns, ele é, aliás, a raiz de todos os males. Eu digo que é filho da nossa agitação obsessivo-compulsiva. Quanto mais compromissados, mais estressados: é inevitável, pois as duas coisas andam juntas, gêmeas siamesas da desgraça. Porque a gente trabalha demais, se cobra demais e nos cobram demais, porque a gente não tem hora, não tem tempo, não tem graça. Outro dia alguém me disse: "Dona, eu não tenho nem o tempo de uma risada". Aquilo ficou em mim, faquinha cravada no peito.

Um dos nossos mais detestáveis clichês é: "Não tenho tempo". O que antes era coisa de maridos e de pais mortos de cansaço e sem cabeça nem para lembrar data de aniversário dos filhos (ou da mãe deles), agora também é privilégio de mulher. De eficientes faxineiras a competentíssimas executivas, passamos de nervosas a estressadas, stress daqueles de fazer cair cabelo aos tufos.

Não sei se calvície feminina vai ser um dos preços dessa nossa entrada a todo o vapor no mercado de trabalho – pois ainda temos a casa, o marido, os filhos, a creche, o pediatra, o ortodontista, a aula de dança ou de judô dos meninos, de inglês ou de mandarim , mas a verdade é que o stress nos domina. É nosso novo amante, novo rival da família e da curtição de todas as boas coisas da vida.

Que pena. Houve uma época em que a gente resolvia, meio às escondidas, dar uma descansadinha: 4 da tarde, a gente deitada no sofá por dez minutos, pernas pra cima... e eis que, no umbral da porta, mãos na cintura ou dedo em riste, lá apareciam nossa mãe, avós, tias, dizendo com olhos arregalados: "Como??? Quatro da tarde e você aí, de pernas pra cima, sem fazer nada?".

Era preciso alguma energia para espantar os tais fantasmas. Neste momento, porém, eles nem precisam agir: todos nós, homens e mulheres, botamos nos ombros cruzes de vários tamanhos, com prego ou sem prego, com ou sem coroa de espinhos. São tantos os monstros, deveres, trânsito, supermercado, dívidas e pressões, que – loucura das loucuras – começamos a esquecer nossos bebês no carro. Saímos para trabalhar e, quando voltamos, horas depois, lá está a tragédia das tragédias, o fim da nossa vida: a criança, vítima não do calor, dos vidros fechados, mas do nosso stress. Começo a ficar com medo, não do destino, eterno culpado, não da vida nem dos deuses, mas disso que, robotizados, estamos fazendo a nós mesmos.

Lya Luft
Revista Veja, 2 de dezembro de 2009.

terça-feira, 16 de março de 2010

Experiência.A antítese da desilusão.

Cansei de correr atrás do vento
De medir a altura do tempo
De chorar feridas que não se fecham
Feridas que não se curam

Cansei de esperar o incerto
De almejar o quase improvável
De visionar o quase inviável
Imaginar o inimaginável

Cansei de amizades que se diziam eternas
acabarem num momento
De sentimentos sinceros e verdadeiros
Serem encarados como palavras ao ventos

Cansei de sentimentos volúveis e momentaneos
De me embriagar de ilusões
Da hipocrisia de muitos
Da mentira que domina o mundo

Mas apesar de cansada encontro-me feliz
Feliz por aprender com tais ensinamentos
E com eles perceber como sou segura
E o quanto posso contar com Deus.

E assim eu sigo:
Procurando não achar...

Por
Thays de Souza Lima.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Esse tal de Miguxês (Ou linguagem Emo-Paty-Gay)





A primeira vez que abre o e-mail e dei de cara com uma mensagem assim,não entendi nada.Pensei que era pau do Hotmail,problema do computador.Não,nada disso:era só uma amiga que se deixou levar pela era internetês,que falava essa lingua estranha da internet.Como a cada dia que passa recebo mais mensagens nesse dialeto esquisito,percebi que,ou aprendia a teclar assim também (ou pelo menos entender) ou ficava pra trás.
Na natureza nada se perde,nada se cria,tudo se transforma:tinha chegado a hora de me ''transformar'' também.
Sei lá porque,mas tenho minhas noias.Será que a galera que passa o dia todo teclando assim,na hora que tiverem que escrever uma redação em português normal,vão conseguir?Meu medo é que os meninos e meninas acostumados a essa forma de comunicação,tenham dificuldade com as outras.Afinal,a historia da humanidade está toda em livros,escritos com o português culto,cheios de vogais,acentos,virgulas,pontos e tudo mais.Ou será que,no futuro,os livros vão ser traduzidos para a linguagem internetês?''Hist, do Br. Krta de P. Vaz de Cmnh sobre desc. Do Br...''?!
E pelo messenger vão circular poemas de Drummond assim:''Tinha 1 pdra no 1/2 do Kminho,no 1/2 d kminho tinha 1 pdra...''?!
Será?Sei não...talvez eu seja antiquada,meio pessimista,mas é que gosto da nossa lingua e de todos os pequenos detalhes.Escrevam como quiserem,se comuniquem na lingua da internet,em codigo morse ou em hieroglifos egipcios,desde que,de vez em quando,abram um livro desses antigos,que usam acentos,e deem uma lida.Talvez dê mais trabalho do que teclar no messenger,no ICQ ou em um chat,mas garanto que ''eh d+'' hehehe.

Ass: Ths Sza!